quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Minha culpa, minha máxima culpa.


A culpa me acompanha desde que eu me entendo por gente.

Acho que quando eu tava na barriga da minha mãe eu devia dar um chute e ficar remoendo aquilo o resto do dia. Ai, pq eu chutei a barriga da minha mãe?? Pq? Pqqq?

Quando nasci, minha mãe, que era órfã, me deixava com a minha vó ( mãe do meu pai ), que a odiava e devia me odiar também. Ela tinha horror a crianças e devia ficar o dia inteiro falando na minha cabeça: vc é um estorvo! Cala a boca menina! E por aí vai. Ela conseguiu fazer minha mãe emagrecer uns 20 kg e ficar só pele e osso. Meus pais trabalhavam o dia todo e moravam na casa dela enquanto esperavam o apartamento ficar pronto. Ela é tão bruxa e as coisas que ela fazia e ainda faz são tão surreais que fica pra outro post.

Nos mudamos e começou o rodízio de babás. Não, eu não era um capeta. Pelo contrário. Mamãe fala que eu quase não chorava e era boazinha. Acontece que todas as babás loucas do planeta foram parar lá em casa. Uma, começou a furtar tudo que via pela reta. Até a cama do gato que a gente tinha sumiu. Outra me espetava com um garfo ( sim, vc´s leram isso ) quando eu chorava. Tbm não entrarei em detalhes sobre isso agora. Por fim, teve uma Maria sapatão que pegava as cuecas do meu pai e usava. E não satisfeita levava a “macha” dela lá pra casa a tarde e usava a cama dos meus pais na briga das aranhas ( nada contra, mas na cama dos patrões não, né?).

E eu, um mini ser, já despertava o ódio alheio desde os primórdios. Eu devia me culpar por fazer da vida dos meus pais um inferno, por ela ter parado de trabalhar pra cuidar de mim, pq, né, se ela não fizesse isso meu pai não teria mais cuecas e eu continuaria servindo de boneco vudu. Mas, enfim, já me falaram pra fazer regressão e eu não acredito em nada, mas se for verdade, como vou me livrar de um trauma voltando ao passado e ouvindo minha vó me xingando ou a psico-babá me espetando? Eu só me livraria se eu pudesse levantar e enforcar todo mundo, dar uns tabefes bem dados na fuça delas, enfiar o garfo goela abaixo e tirar minha mãe daquela situação.

Enfim, se eu me culpo por coisas que aconteceram quando eu era um bebê, imagina como eu me culpo pelas coisas que fiz ontem. Ou melhor dizendo, pelas coisas que deixei de fazer. Ai, como eu invejo essas pessoas que não estão nem aí pra nada..relax.. o mundo tá lá, desabando e a pessoa tá encostada no barranco olhando ele cair. Se bobear, ainda consegue tirar um cochilo.

Então que desde criança eu já era meio surtada. Vendo os vídeos dessa época, eu vejo todas as crianças pulando e se matando e eu lá, de lado, olhando aquilo com uma cara de tédio. Talvez eu tivesse vergonha pq era muito grande pra minha idade. Talvez eu já tivesse senso crítico e pensasse: que bando de idiotas! Sei lá..só sei que nunca fui muito alegre.

Minha mãe, que teve que se virar sozinha desde muito nova, procurava todos os tipos de religiões pra tentar encontrar algum sentido pra vida. E é claro que ela levava quem junto? Pois é. Então eu já fui uma mini Buda, já dancei no meio dos hare khristina, já fui em terreiro de umbanda, já freqüentei igreja evangélica, enfim. Pra tudo eu tinha um olhar crítico que fazia com que minha mãe desistisse e não me levasse mais.

Já falei que eu era uma jamanta de grandona né? Pois então..com 9 anos eu fiquei menstruada. Quase morri de vergonha..pensa, criança total. Aí a culpa novamente me acompanhava. Eu pensava que o fato de eu estar “mocinha” e minhas amigas não era minha culpa pq colocava a Barbie e o Ken para transar. Quem nunca? Kkk. Eu passei a achar que era culpada quando minha vó disse que criança que ficava moça cedo era pq estava com a sexualidade aflorada. Aí eu me culpava, me escondia embaixo da cama e pedia a Deus pra não menstruar mais. Como não obtive êxito, resolvi queimar a Barbie e o Ken, o que resultou em incêndio no meu quarto, com direito a queimar a cortina, colcha e todas as outras Barbies que estavam em volta vendo a inquisição dos bonecos.

Mais uma vez, a culpa. Minha vó gritava: agora você não vai ganhar mais nada! Brinquedo nenhum! Você é a pior coisa que aconteceu para seus pais! E eu não falava nada. Mas longe dela, me escondia e chorava.
Minha adolescência foi um cu. Com 10 anos eu já tinha corpo de mulher, cinturinha fina, perna grossa, bundão e peito. Minhas amigas que eram uns gnomos não deviam nem ter pêlo na perereca. Eu ia pra escola morrendo de vergonha. Tava um calor de 100 graus e eu com blusa de frio amarrada na cintura.

Ô sofrimento, viu! Pra completar, uma amiga minha da escola foi estuprada. Minha mãe acabou me contando pq eu não entendia o motivo dela não conversar mais comigo e ter ficado tão estranha. Eu chorava pq ela estava me excluindo, não queria mais ser minha amiga. Vendo meu sofrimento, minha mãe tentou me explicar o que tinha acontecido com ela. Pra quê! Aí eu comecei a achar que isso ia acontecer comigo, que tinha q esconder meu corpo de qualquer jeito. Ia pra escola com a calça de moletom mais larga que eu tinha. Apertava meu peito com uma faixa, só usava o cabelo preso. Pensa numa louca. Se algum homem vinha falar comigo eu saia correndo e gritando.

Passada essa fase, após meu primeiro beijo ( com 13 anos ), virei uma piriguete mirim. Ficava com todos os meninos bonitinhos da escola ( os mais velhos, claro, já que era muito maior que os anões a minha sala ). Daí que isso começou a incomodar as outras meninas, que começaram a se unir contra mim. Me chamavam de puta, vagabunda, etc. Eu ia pra casa todo dia chorando. Detalhe, quando eu digo que ficava, eu só dava uns beijinhos, coisas total de adolescente. Passei a me culpar por isso também. Sofri, sofri e sofri. Mudei de escola 4 vezes. Em todas as escolas, as meninas me odiavam. Tudo pq eu tinha um corpo muito desenvolvido pra minha idade. Não tinha como não chamar a atenção dos adolescentes punheteiros no auge da puberdade. Então, não consegui fazer uma amizade verdadeira ao longo da escola.

A culpa que eu passei a sentir na fase adulta, vou deixar pra contar depois, pq já to ficando com preguiça de escrever e tenho outras coisas pra fazer. O negócio é que eu fico remoendo essas coisas até hoje. Coisas que aos olhos dos outros são ridículas e tal, mas pra mim são motivo de noites em claro. Enfim, tenho consciência de que esse sentimento me atrapalhou e atrapalha muito até hoje. Não sei como me livrar dele, mas vou continuar tentando.
É o segundo post que eu escrevo e confesso que após terminar, estou me sentindo melhor. Adorei os comentários, não esperava tantos em 1 dia.
Mais tarde vou responder todos com calma.
Os: Estou me sentindo culpada por ter escrito tantos palavrões e palavras “chulas” no primeiro post.  

12 comentários:

  1. Não sou psicóloga, mas pelo jeito o que mais te prejudica é a culpa. E infundada, do meu ponto de vista. Afinal, nenhuma criança é culpada dos problemas dos pais. E parece que isso reflete na tua vida adulta.

    Meu padrasto é adotado. Sempre teve esse sentimento de culpa e de dívida com a mãe de criação. E isso SEMPRE o prejudicou. Outro dia minha mãe viu uma psicóloga falando sobre essa culpa que os filhos sentem, a tal psicóloga disse que isso é errado. Que, independentemente de crença, ninguém "pediu" pra nascer, já que os pais tinham a opção de não ter filhos.

    Eu fui uma adolescente rebelde e muito chata. Às vezes me sinto culpada, minha mãe falou que isso é besteira, afinal ela QUIS ter filhos e ela SABIA dos possíveis problemas que enfrentaria, então, foi OPÇÃO dela.

    Reveja a tua história com os olhos alheios. Quem sabe pode ajudar se tu pensar como uma pessoa de fora. É um exercício difícil, mas sempre faço isso quando preciso de uma luz, de alguma ajuda. Tento não me envolver emocionalmente e uso o raciocínio.

    Além disso, acho que já disse isso em algum comentário por aí, a culpa é um sentimento muito aflorado no ocidente, principalmente entre os cristãos, ou aqueles que tiveram uma base cristã. A culpa é o que nos guia.

    Já percebeu o tanto de coisas que deixamos de fazer por nos sentirmos egoístas só de pensar?! Isso é uma m... Uma vez que devemos nos amar, nos cuidar e lutar para termos o melhor. Aí quando chega a hora de desfrutarmos o que conseguimos, ou o que nos foi dado, vem a bonitona da culpa e nos deixa deprimidos...

    Ah! E não se sinta mal de falar palavrões, porra! É puta normal! ;)

    Que bom que o blog tem te ajudado

    =)

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    1. Realmente, a culpa me consome.
      Estou tentando me descobrir e tentando entender pq eu nao consigo ser feliz, pq estou desse jeito, e tantas outras coisas.
      Obrigada pelas palavras carinhosas!
      Beijoss

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Desculpa, pode soar grosseria da minha parte ou algo do tipo, mas entenda, não é a minha intenção.

    Esse seu post mais parece uma "procura por afirmação" do que qualquer outra coisa. Se culpando por algo que não existe e que você quer passar uma imagem que é muito boa (talvez no sentido alcova de ser) para aparentar ser a "linda triste".

    Veja... não estou alegando que você não sofra, que não tenha mágoas de coisas que aconteceu ou que a sua tristeza não exista. Não duvido nem um pouco disso, senti isso muito no seu primeiro post. E apesar que palavras jamais vão expressar tudo aquilo que a gente realmente sente, me parece que a sua procura pela "beleza" é o fato de não conseguir ser aceita pelos outros da forma como você gostaria que fosse.

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    1. Interessante a sua visão. Reli o post tentando entender o que levou você a achar que eu quis me autoafirmar. O tempo inteiro falei de coisas que aconteceram quando eu era criança e adolescente e da culpa que eu sentia por ter ficado "mocinha" muito cedo e ter criado corpo antes de todas as minhas amigas. Quando a gente é adolescente, é horrível ser diferente de todo mundo. A gente quer ser igual pra ser aceito. Eu me sentia péssima. Não tinha amigos, quantos recreios eu passei sozinha, escondida dentro do banheiro, sentada no vaso, esperando dar a hora e voltar pra sala. Hoje, tenho uma visão completamente diferente do que acontecia. Na época, me sentia rejeitada, um lixo. Hoje, entendo o sentimento que eu despertava nas pessoas. Estou gostando de escrever aqui justamente pq ninguem me conhece, não tem pra q nem pq eu ficar inventando coisas ou buscar autoafirmação. Eu estou é sendo o mais sincera possível e desabafando coisas e sentimentos que eu talvez não consiga falar olhando nos olhos de alguém. Mas de qualquer forma, gostei do seu comentário. É uma visão que talvez outras pessoas tbm tenham tido! beijos

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  4. Antes de tudo, eu queria dizer que '''conheço''' o Inocêncio e, provavelmente, ele não teve a intenção de ser tão duro e grosso quanto pareceu ser. Acredite...

    Ai, esse negócio de sentir culpa, eu também sou muito assim. Eu sinto culpa pelas coisas mais absurdas do universo e até já escrevi um post com esse mesmo título do seu. Isso que a Cê falou é bem verdade, de o cristianismo e, em geral, a sociedade ocidental, de impôr uma certa carga de culpa nas pessoas. Mas não sei se é o meu caso, pode não ser o meu. Eu não me sinto culpada dos meus 'pecados perante Deus'. Não. É uma culpa em nada liga a religião. É meio bobo isso da gente ficar 'responsabilizando' os outros pelos nossos sentimentos, mas acho que esse meu comportamento de me sentir constantemente culpada por algo advém, em muito, do fato de desde que eu me entendo por gente, ouvir minha mãe falando q o casamento dela não deu certo pq meu pai não queria filhos, meu pai queria que ela abortasse. E que ela era linda antes da gravidez e que, depois, que me teve virou um hipopótamo. Então, né, sempre me senti um estorvo na vida dos meus pais. E quando você se sente um estorvo na vida das pessoas de quem você deveria ser um presente, uma benção, você passa a se enxergar um estorvo na vida de todo mundo. E culpada por tudo q aconteça com todo mundo. Né?

    Mas, apesar de eu 'responsabilizar' minha mãe por esse meu 'sentimento constante de culpa', eu sei q a maior 'responsável' por eu me sentir assim sou eu mesma. Afinal, eu poderia ter ouvido todas essas coisas q ela disse e não ter 'pegado a culpa' pra mim, né? Poderia ter só pensado 'porra! meu pai é um canalha!' e 'porra! tanta gente tem 3 filhos e ainda tem corpão, desleixo da minha mãe'. Mas, não, eu me vitimizei, eu peguei a culpa pra mim. Mas só que é aquela coisa... eu tinha, sei lá, 3 ou 4 anos de idade e eu já me sentia culpada por tudo. E com essa idade, eu não tinha capacidade de assumir outra postura, né? Hoje a gente já tem... Então, a verdade é q cabe a nós tentarmos parar com isso... Só que... não é fácil. Old habits die hard... né mesmo? =/

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    1. continuando...


      A ex-sogra da minha mãe (a quem eu chamo de 'jararaca', e não de 'vó) tbm era da pior espécie possível...

      "Nos mudamos e começou o rodízio de babás. Não, eu não era um capeta. Pelo contrário. Mamãe fala que eu quase não chorava e era boazinha. Acontece que todas as babás loucas do planeta foram parar lá em casa." -> eu ri mto pq a história aqui é igualzinha! Todo mundo fala q eu era um bebê/criança mto amável, mto quietinha, mto comportada, mto tudo. MAS tive cada babá, que só Deus sabe. Nível de eu ficar desnutrida pq a LOUCA comia todas as minhas papinhas e não me dava comida o dia todo! Aí, qndo eu estava com 3 anos e minha mãe se cansou de não conseguir uma babá decente, ela me colocou em um semi-internato... e, olha, meus melhores anos de vida foram passados nesse semi-internato. Fiquei lá até os 10 anos e morro de saudades até hoje...

      "Já falei que eu era uma jamanta de grandona né? Pois então..com 9 anos eu fiquei menstruada." -> HAHAHAHA, duas. Basta dizer que aos 9 anos eu já media 1,64. Ou seja... mas eu menstruei com 10.. e tbm morriaaa de vergonha.. e usava uns tops MEGA apertados pq morria de vergonha dos meus seios. Isso durou só até meus 11 anos.. qndo um namoradinho tentou pq tentou pq tentou passar a mão neles. Aí eu tomei consciência de q os meninos todos babavam nos meus seios e as meninas tds tinham inveja. Aí eu mudei minha atitude. E passei não só a não usar tops mega apertados (p tentar diminuir o tamanho deles), mas a sequer usar sutiã. E, olha, só comecei a usar sutiã há 3 anos pq, né, 21 anos e ambiente profissional me fez perceber q não rolava mais... Mas, enfim, tudo isso pra dizer que, embora provavelmente eu não tenha metade da beleza q vc deve ter e q, com ctz, eu não tenho seu corpão malhado de 'top da academia' (embora eu frequente uma...), apesar de não ser, nem de longe, ideal de beleza, eu passei mto por isso de despertar a inveja e a ira alheia (sempre das mulheres, né) e nunca me culpei por isso. Eu sempre encarei como 'qm desdenha qr comprar' e dizia q o recalque delas é pq elas eram sapatões q qriam ficar cmg e sabiam q eu não iria brincar de briga de aranha com elas. Então, namorei à vontade, vivi à vontade... E que eu acho q se tem uma coisa que você NÃO deve fazer (leia-se: tentar não fazer.. pq eu sei q é difícil quebrar os padrões) é se culpar pela inveja alheia. Acho que essa é a única coisa que eu nunca me culpei.. pq.. olha.. aí tbm já é demais, né?

      E... faço das palavras da Cê as minhas: "não se sinta mal de falar palavrões, porra! É puta normal!" ;)

      Bjão!

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  5. AHHAHAHAAH. Comia sua papinha? Que gulosa!

    Gente,em nenhum momento tô falando que eu era ou sou a top das tops do verão.Eu era apenas uma adolescente grandona, peituda e bunduda. Eu achava isso muito feio, queria ser pequena e delicada, como as minhas colegas de classe. Tanto que arrumei uma faixa velha la em casa e dava umas voltas no meu peito. Era horrível. Eu morria de calor com aquele troço. Quando fiquei maiorzinha (13 anos) e percebi o interesse dos meninos por mim, comecei a não mais me achar tão joão-grandona-jamanta mor e parei de amarrar os peitos. Kkkk. Comecei a ficar com os meninos e aí..fudeu. As meninas da minha idade gostavam dos meninos mais velhos. Como eles as viam como pirralhas, não tinham interesse. Acabei ficando com alguns que elas gostavam, e aí..eu lembro de um show que teve no meu colégio e uma menina ligou pra minha casa do orelhão falando pro meu pai ir na escola, pq eu tinha ficado com 3 e meu hímen devia estar rompido. Dá pra acreditar que uma menina de 14 anos falou isso? Eu estava ficando com 1 menino, aliás, tinha ido pra lá com ele, que por sinal foi minha primeira paixãozinha. Nossa, eu sofri d+ viu? Meu pai chegou, me viu com o menino e saiu me arrastando colégio afora. Traumas imbecis, mas traumas.

    Eu não me acho linda, nem feia. Já tive muito problema hormonal, já fui um choquito, tive que tomar roacutan,passei a adolescencia me achando estranha. Hoje, eu tenho consciência q tenho um corpo bonito para os padrões atuais e sou apresentável. Mas, nada além disso.
    Ah, não sou viciada em academia, não sou bombadona, nada disso.

    Sou preguiçosa, nada assídua, mas não tenho facilidade pra engordar e continuo com o mesmo corpo de tempos atrás. Na faculdade, todo mundo me zoava, pq eu comia d+ e não engordava. Todo mundo q vendia bombom e palha italiana ia todo dia na minha sala pq sabia q eu ia comprar. uahauua.

    E concordo com vc, sei q não me devo culpar pela inveja alheia e tô tentando fazer isso. Adorei esse pensamento : elas eram sapatões e eu não iria brincar de briga de aranha com elas. uahuahuahua

    beijosssss

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    1. Gente, como assim ligar pra sua casa porque seu hímen estava rompido porque você havia ficado com 3? GENTEEEEEEE, EU RIII AQUI SOZINHA!!! Caraca, mulher invejosa é um bicho perigoso!

      Eu adoro te ler. De verdade! Talvez você nem tenha se dado conta, mas, sua maneira de escrever me faz rir. Nada de deboche, nem nada. Mas, vejo um tom sarcástico, uma certa ironia que me parece muito sagaz.

      Um beijo.

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    2. HAOIAHOIAHOIAHAOIAHAOIHAOAIHE Essa história aí do hímen pode ter sido horrível na época, mas é super engraçada de ler.. Concordo com a Ká: eu adoro a maneira q vc escreve e sempre fico rindo aqui das coisas..

      Ó, não quis dizer q vc tenha 'querido dizer' nada. Que vc 'quis se auto-afimar', que vc 'quis pagar de gatinha', nada disso! Desculpa se foi isso q eu fiz parecer. Na verdade, é como eu ia dizer pro Inocêncio, não acho q vc tenha dito algs coisas q disse pra 'tentar aparecer'. Acho só q vc estava tentando demonstrar como são as coisas. Tipo, se vc dissesse 'ai, pq eu sou mto feia, meu nariz é torto, tenho um olho meio caído, meu cabelo é pichaim e peso 100 kg' ninguém ia dizer 'ah, vc tá qrendo aparecer!', né? Iam entender q vc só estava dando uma descrição, pra galera entender a história q vc ia contar... Então, foi assim q eu interpretei: vc só estava dando a sua descrição, pra gente entender a história.

      Qndo eu disse 'top da academia' não foi tirando uma com sua cara não.. foi só pq, no post passado, vc disse algo do tipo 'mal sabem elas q a gostosona da academia chega em casa e blablabla'. E, aí, claro, eu fiz a sua imagem mental de 'top da academia'. Mas não num sentido pejorativo (aliás, qria mto ser a 'top da academia', mas sequer tenho bunda.. sou padrão americano, sabe? só peitos e zero de bunda), só estava comentando msmo... dizendo q apesar q, pela descrição toda q vc deu, e eu acreditar q não tenho metade da sua beleza, eu tbm sofri aí com algumas invejosas massss queeee nunca me abalei. Até pq, venhamos e convenhamos, as meninas q ficam de fofoquinha e invejando são sempre aquelas que são excluidinhas, feinhas, alternativas, góticas, etc e tal.. e.. tipo.. sempre fui do estilo 'o q vem debaixo não me atinge'. No fundo, ficava com um pouco com dó dessas meninas, pq eu nem sabia q elas existiam e elas lá, me odiando...

      Mas acho q faltou, da parte do seu pai, lhe defender! Cara, ele tinha MUITO que ter lhe defendido nesse caso aí do hímen! Ter ido até a diretora, relatado o q a menina falou e tudo mais. E nunca, nunca, nunca, ter lhe tirado à força da festa.

      Agora.. essa coisa de comer, comer, comer e não engordar.. vc qr criar uma inimiga, é? Quer q eu morra seca de inveja aqui, é? hehehe brincadeira!

      Bjo!

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    3. Padrão americano! Hahaha! Sempre digo isso e as pessoas me olham torto. Tenho "peitón" e zero bunda também.

      Eu não era do time das invejadas, nem das invejosas. Na verdade eu era amiga de todo mundo. Mas eu era magrelinha, então os guris não se interessavam por mim. Só fui despertar realmente o interesse da galerE na minha primeira faculdade. Porque (aí Gisele B.!!!) eu tava na moda! Hahaha!

      Sem contar que eu era grunge na adolescência (esse foi o sofrimento da minha mãe), então eu andava de calça rasgada e camisa xadrez, todo santo dia. Além disso eu era burra e queria me suicidar com 27 anos (Kurt mandou beijos). Enfim, meu trauma adolescente foi não ser a goxxxxtosona! Hehehe!

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  6. hahahahah ri mto desse texto tragi-cômico.
    isso mesmo colega, escreve, ri de sí mesma põe pra fora.
    ...
    agora...
    a CULPA, maldita demônia infeliz dos inferno
    (falo palavrão demaisss e achei seu texto normalíssimo!)
    hahahaha
    a culpa é a maldita.
    a Maldita, que quem te faz mal NÃO TEM.
    se tivesse não nos faziam mal né não.
    mais quem sofre, sente culpa, pelo verdadeiro culpado.

    não se sentir culpada é um exercício diário.
    se treina todo santo dia.

    mais vc VAI SE LIBERTAR DELA.
    ;D
    torcendo aqui.

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